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CÚMPLICES VOLUNTÁRIOS

Grupo de voluntários percorreu as alas do Hospital, levando esperança e muito amor

Publicado em: 20 de dezembro de 2018 às 18:59

CÚMPLICES VOLUNTÁRIOS
Demonstrar amor ao próximo faz toda a diferença. É acolher, ajudar, se colocar no lugar do outro. Compadecer com suas dores, dividir alegrias, sentir pela pessoa. Ações que transformam vidas e plantam esperança de gerações melhores.

O grupo Cúmplices é formado por voluntários abnegados. Ao longo da visita na Santa Casa de Votuporanga, eles levaram carinho e empatia nesta terça-feira (18/12). No sorriso, a mensagem de uma boa recuperação. Nas mãos, panetone e bolas, que vem seguido de caloroso abraço.

O cantor Joab puxa a fila, com música gospel e violão. O silêncio do Hospital é quebrado, com uma onda sonora de muita fé e esperança. Em cada ala e setor, uma pausa para conversar com os pacientes. “Deus sempre dá um jeito, precisamos acreditar por mais que as circunstâncias não sejam boas”, afirmou Joab.

No meio da cantoria, encontrou até um companheiro de viola. Internado há 35 dias no Hospital, Mário Martins de Oliveira demonstrou empolgação com a visita especial. “Que alegria e paz. Cantei com ele, devemos falar de Deus e ter uma vida feliz”, disse. Sua nora, Nidelsa Souza Silvestre de Oliveira, elogiou a iniciativa. “É um gesto de amor mesmo”, complementou.Atrás do cantor, estava o Papai Noel, vivido por Osmar Borges de Andrade (Tatão). Tatão presenteou crianças, jovens, adultos e idosos com muitos sorrisos e desejos de um Feliz Natal. Encantado, os olhos de Erick Rodrigues, de seis anos, paralisaram com o grupo. “Papai Noel me deu uma bola, bala e um panetone”, revelou o menino contente.

Laura Reinoldes Andrade é a Mamãe Noel do grupo. Filha de Osmar e de Marisa Reinoldes, ela sabe que a alegria de quem faz o bem é maior do que quem recebe. “É uma felicidade muito grande, gosto muito”, afirmou.

Na hemodiálise, Valdecir Cortez Lopes ouvia atentamente as músicas. “Trouxe alegria, achei ótimo”, disse. Alegria é um dos benefícios da ação para os pacientes. “Deixa o ambiente mais humanizado, mais próximo”, ressaltou a psicóloga Luciana Maranho Freitas.

No corredor central, Luciene Madeira não segurou a emoção. “Descobri câncer na minha mãe”, disse. Marisa prontamente a deu um abraço. “Isso é acolhimento na dor, de ver o outro. Abraço é se doar, trazendo refrigério”, enfatizou.

O provedor da Santa Casa, Luiz Fernando Góes Liévana, destacou a importância das ações. “Entendemos o quanto que é fundamental a humanização de diversas áreas do Hospital e, por isso, apoiamos estas iniciativas. Sentimos os benefícios destes projetos, para colaboradores que se sentem motivados, mas especialmente para os pacientes que estão em leito da Instituição e são confortados e têm uma recuperação melhor após estas demonstrações de afeto e amor. Com este exemplo, desejamos um Feliz Natal a todos, que fazem da nossa Instituição cada vez melhor”, finalizou.

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