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Janeiro Branco: hora de cuidar da saúde mental

Reflexão sobre vidas, qualidade dos relacionamentos e incentivo ao debate sobre saúde

Publicado em: 09 de janeiro de 2022 às 09:34

Janeiro Branco: hora de cuidar da saúde mental
Nada melhor do que começar o ano valorizando o que realmente importa: sua saúde. No primeiro mês de 2022, é comemorado o Janeiro Branco, movimento que convida as pessoas a refletirem sobre suas vidas, a qualidade dos relacionamentos e incentiva o debate sobre saúde mental.

A psiquiatra do SanSaúde, Natalia Luiza Palata Rezende, destacou a campanha. “É de suma importância existir um mês de conscientização de saúde mental, porque os transtornos mentais são muito prevalentes na população. É muito frequente ter algum conhecido ou familiar com essas patologias, especialmente na pandemia quando houve um aumento de novos casos ou potencialização de quadros que estavam estabilizados. Por isso, devemos destacar que há tratamento”, disse.

O que é saúde mental?

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a mera ausência de doença ou enfermidade. “Está relacionada à forma como a pessoa reage às exigências da vida ao modo como harmoniza seus desejos, suas capacidades, ambições, ideias e emoções”, frisou.

Para iniciar 2022 com saúde mental, Natalia reforça o estilo de vida, que deve ser saudável, uma vez que saúde física e mental se complementam. “Uma boa noite de sono, alimentação e a prática de atividades físicas ajudam demais. Além disso, é importante não exceder nas bebidas alcoólicas e nem usar drogas. Para pacientes com transtorno, os tratamentos psiquiátrico e psicológico devem ser seguidos à risca, aliados com a medicação. Eles são fundamentais para a melhora do quadro”, complementou.

Especificamente para exercícios físicos, a psiquiatra ressaltou a frequência regular de, no mínimo, três vezes na semana. “Com essa constância, a prática vai impactar no humor”, afirmou.

Outros cuidados citados são: leitura de bons livros e ter uma religião. “Ajudam que o paciente melhore, faz com que tenha boa adesão ao tratamento, comparado com aqueles que não possuem espiritualidade”, enfatizou.

Não tenha vergonha

Mesmo com a popularização das campanhas, ainda existe um enorme preconceito. Resistir a buscar de ajuda só piora sintomas e agrava o quadro. Natalia frisou, que a pessoa em sofrimento deve procurar atendimento. “Seja ansiedade, depressão, uso de drogas ou não conseguir nomear o que está sentindo, deve recorrer ao profissional”, disse.

Pandemia

Sobre os novos casos de COVID-19 em 2022 e o medo ainda existente, Natalia fez uma orientação. “Nós temos que lembrar que o pior momento já passou, quando não conhecíamos o vírus. E ainda assim, conseguimos lidar, por isso acredito que não será tão assustador porque já entendemos um pouco da doença e muitas pessoas já foram vacinadas”, finalizou.

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