A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um Hospital pode ser considerada um local de muita tensão e preocupação. Mas também é ambiente de criar vínculos, encontrar segurança e amor em cada assistência. E por que não ganhar amigos?A paciente Alice Regina Redigulo Chibeni, de Nova Castilho, necessitou de internação na Santa Casa de Votuporanga no ano passado para tratar de esclerose sistêmica. Por conta de complicações, precisou permaneceu mais de um mês na UTI.Recentemente, Alice retornou para o Hospital, mas não para cuidar de sua saúde, mas para um motivo nobre: agradecer. “Foram dias muito difíceis, mas a forma que cuidaram de mim fez toda diferença”, contou.A visita na UTI foi emocionante. “Sinto saudades de todos que cuidaram de mim, pois fui muito bem tratada por toda equipe da Unidade de Terapia Intensiva. Não vou me esquecer nunca de cada um, pois fizeram uma diferença enorme na minha vida. Queria agradecer a todos, desde o pessoal da enfermagem, médicos, técnicos, auxiliares de limpeza, copa, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, fonoaudiólogos, enfim, sem extinção de ninguém. A todos, minha eterna gratidão, só quem esteve internada sabe a dimensão do trabalho de vocês”, afirmou a paciente.Mesmo após a alta, Alice necessitou de internações por quatro meses para receber as sessões de ciclofosfamida. “Agradeço também a toda equipe das alas”, complementou.A supervisora de Enfermagem da UTI adulto, Patrícia Puiti de Almeida Peniza, agradeceu o carinho. "Todo paciente leva um pouco de nós e deixa muito deles conosco. Alice, em especial, conquistou a todos com seu jeito. Revê-la bem e saudável nos deixa muito feliz, principalmente por ela ter feito parte de nossa trajetória”, finalizou.
