A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 55 milhões de pessoas vivam com algum tipo de demência, sendo a mais comum a doença de Alzheimer, que atinge sete entre dez indivíduos nessa situação em todo o mundo. Já no Brasil, dados do Ministério da Saúde indicam que mais de 1,2 milhão de pessoas têm a doença e 100 mil novos casos são diagnosticados todo ano.Dr. Luis Guilherme Ronchi, neurologista do SanSaúde, explicou que a doença afeta sobretudo pessoas com mais de 65 anos. “O Alzheimer consiste na morte precoce e progressiva dos neurônios e se caracteriza principalmente por sintomas cognitivos, como a perda de memória e na orientação espacial”, disse.A identificação dos primeiros sintomas acontece por meio de familiares e amigos, que percebem comportamentos estranhos e mudança de humor. “O reconhecimento da doença sempre será feito por terceiros, uma vez que um dos sintomas do Alzheimer é a anosognosia. O nome pode parecer difícil, mas simplesmente significa que a própria pessoa que está cursando com a doença não a percebe”, contou o neurologista.Infelizmente, ainda não existe cura para o Alzheimer. O tratamento consiste em manejar os sintomas, e controlar condições pré-existentes. O especialista ressaltou que o importante é “cuidar das doenças de base, como diabetes e hipertensão, que podem ajudar a postergar o avanço do Alzheimer. E também manter uma vida cognitiva ativa ".Para a conscientização da doença foi criada a campanha Fevereiro Roxo, que alerta sobre a prevenção, diagnóstico e combate de algumas doenças crônicas como o Lúpus, Fibromialgia e Alzheimer. O SanSaúde conta com neurologistas, como o Dr. Luis Guilherme, preparados para receber pacientes com todos os tipos de demência, incluindo o Alzheimer.