
Um barulho insistente no ouvido, como se fosse um apito, chiado, cigarra ou até pulsação. Essa é a forma mais comum de descrever o zumbido, sintoma que afeta milhões de brasileiros e que, em muitos casos, é negligenciado. O Novembro Laranja, campanha nacional de conscientização sobre as hipersensibilidades auditivas, tem justamente o objetivo de alertar a população sobre a importância de cuidar da audição e buscar ajuda médica diante dos primeiros sinais.O otorrinolaringologista Adriano Reis, especialista em cirurgia de ouvido, reabilitação auditiva e implante coclear, da Clínica Otorrino Rio Preto, afirma que o zumbido não é uma doença em si, mas um sintoma. “Ele é um sinal de que algo está errado, seja no ouvido ou em outras partes do corpo”, explica.Segundo o médico, entre as causas mais comuns estão a perda auditiva decorrente da idade ou da exposição a ruídos, infecções de ouvido, doenças metabólicas como o diabetes, problemas musculares ou de coluna, além de transtornos de ansiedade e depressão.Quando o zumbido está ligado à audição, ele costuma surgir como consequência de um processo de perda auditiva. Isso acontece porque, ao tentar compensar as células auditivas danificadas, o cérebro passa a trabalhar de forma mais intensa, e esse esforço pode gerar a percepção do som inexistente. “O corpo pode manifestar o zumbido como uma reação a diferentes fatores. Por isso, o diagnóstico deve ser individualizado e aprofundado”, completa.O zumbido ocorre quando o ouvido passa a gerar uma sensação sonora sem que exista uma fonte externa de ruído. Pode ser intermitente ou contínuo, leve ou intenso, e em casos mais severos compromete o sono, a concentração e a qualidade de vida do paciente.De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 28 milhões de brasileiros convivem com algum grau de zumbido, número que tende a crescer com o envelhecimento da população e o aumento da exposição a sons altos, principalmente com o uso prolongado de fones de ouvido.Diagnóstico e tratamentoO primeiro passo é procurar um otorrinolaringologista. O especialista pode solicitar exames específicos, como a acufenometria, que ajuda a identificar as características do zumbido, frequência, intensidade e tipo de som percebido, contribuindo para definir a melhor estratégia de tratamento.O tratamento depende da causa, segundo Adriano Reis. Em alguns casos, pode envolver fisioterapia, ajustes metabólicos, controle da ansiedade, uso de aparelhos auditivos ou reabilitação auditiva. “O importante é entender que há soluções, e que conviver com o zumbido não precisa ser uma sentença”, destaca o médico.
CampanhaDurante todo o mês de novembro, o Novembro Laranja reforça o convite à reflexão sobre o cuidado com a audição. Manter o volume moderado dos fones, evitar exposição prolongada a ruídos altos e realizar exames auditivos de rotina são atitudes simples que fazem a diferença. “O zumbido é um aviso do corpo. Ouvir esse sinal e procurar um especialista pode prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida”, finaliza o médico.
Sobre a Otorrino Rio PretoA Otorrino Rio Preto oferece cuidado completo para a saúde auditiva, respiratória e vocal, com foco em diagnósticos precisos e tratamentos personalizados. Unindo tecnologia, experiência e acolhimento, a clínica reúne um corpo clínico altamente qualificado para atender pacientes de todas as idades, com humanização e atenção integral. O corpo clínico é formado pelos otorrinolaringologistas Adriano Reis (especialista em cirurgia de ouvido, reabilitação auditiva e implante coclear), Maury de Oliveira Faria Jr. (distúrbios de equilíbrio, zumbido e cirurgias de adenoide e amígdala), Rubens Huber (cirurgias da laringe e voz, tratamento do ronco, apneia e sinusite) e Rael Lucas Matimoto (rinoplastia, mentoplastia, lifting facial e outros procedimentos funcionais e estéticos). A clínica está localizada na Rua Cila, nº 3158 – Bairro Redentora, em São José do Rio Preto (SP). Informações:
www.otorrinoriopreto.com.br.