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CTMO de Votuporanga comemora 45 anos na capacitação profissional

Foram 22.520 certificados emitidos no período de 1971 ao primeiro semestre deste ano

Publicado em: 13 de novembro de 2016 às 09:31

CTMO de Votuporanga comemora 45 anos na capacitação profissional
Em 1971, o então prefeito Hernani de Mattos Nabuco assinava a lei que implantava o Centro de Treinamento de Mão de Obra “Altino Regiani” em Votuporanga, revolucionando a profissionalização gratuita para o mercado de trabalho. Ao longo de 45 anos, milhares de votuporanguenses se capacitaram com cursos, transformando suas vidas e garantindo renda extra.

Foram 22.520 certificados emitidos no período de 1971 ao primeiro semestre deste ano. Entre eles, o diploma de Célia Aparecida Torres Pantano, de 58 anos. Célia fez curso de Patchwork – técnica que trabalha com retalhos – em 2008, no Grupo Espírita Maria de Nazaré, local que oferece cursos do CTMO. “Eu atuo voluntariamente na entidade e soube da capacitação. Não sabia nem o que era, mas me apaixonei. Fiquei cinco anos fazendo a qualificação”, disse.

A partir daí, a renda da votuporanguense é obtida por meio da comercialização de produtos de patchwork confeccionados por ela. “Eu tenho várias freguesas, inclusive em São Paulo. Eu sempre costurei em casa, mas depois do curso de CTMO, mudei de técnica”, complementou.

De empregada doméstica para empresária de lingerie. Ana Paula Comino da Silva, de 40 anos, é ex-aluna da instituição de sucesso. Ela fez curso de confecção de peças íntimas há 11 anos e mudou sua vida. “Eu já fiz várias capacitações no CTMO como bordado a mão, macramê, confecção de bonecas de lã e hardanger. Minha filha, Nathalia Comino da Silva, tinha quatro anos e eu precisava de uma profissão. Optei pelo curso de lingerie, pois muitas pessoas me recomendavam, dizendo que eu produziria já nas primeiras aulas”, afirmou.

A venda das peças íntimas a acompanham até hoje. “Vendo em casa e também tenho pessoas que trabalham para mim. Foi muito importante porque meu marido foi demitido e agora ganha pouco para sustentar a família”, complementou.

O coordenador do Centro de Treinamento de Mão de Obra, José Carlos Leme de Oliveira, contou que são inúmeras histórias diariamente como de Célia e Ana Paula. “Estou no CTMO há 23 anos e me deparo com verdadeiras lições de vida. Temos alunos que mudaram suas vidas, conseguiram uma profissão e isso nos motiva a buscar novidades e fazer a diferença”, disse.

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Diogo Mendes Vicentini, falou sobre a unidade, que, desde 2015, está sob responsabilidade de sua pasta. “O Centro de Treinamento de Mão de Obra ‘Altino Regiani’ é uma importante ferramenta para o ingresso no mercado de trabalho. Cada curso oferecido é uma oportunidade de crescer profissionalmente, abrindo seu próprio negócio ou atuando em empresas. Ficamos lisonjeados por fazer parte desta história tão linda”, finalizou.

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