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Vítima de amputação de pernas por trem conta detalhes do acidente

Vítima de amputação de pernas por trem conta detalhes do acidente

Publicado em: 13 de março de 2013 às 07:01





A senhora Ivonete Gonçalves de Souza Venturolli, 43, que ainda se encontra internada na Santa Casa de Santa Fé do Sul desde a ultima quarta-feira (6), após ter as duas pernas esmagadas por um vagão de trem, vindo a sofrer a amputação de ambos os membros, já teve alta da UTI e se encontra fora de perigo em considerável restabelecimento.

Bastante emocionada, a vítima relatou a nossa reportagem que se assustou quando o trem arrancou e começou a se movimentar, “o trem estava totalmente parado quando fui tentar a travessia, eu já estava lá embaixo quando ouvi o barulho, fiquei paralisada e fui atingida caindo sobre o trilho, então aconteceu o pior e tive as pernas esmagadas” afirmou Ivonete.

“Logo depois que o vagão passou sobre minhas pernas ainda tive força para me arrastar para fora da linha, em seguida alguém me puxou pelos braços, senão teria morrido” disse a vítima.
Ainda muito abalada, falando pouco, Ivonete consegue mostrar um pouco de conformismo. “Bem não posso dizer que estou, mas graças a Deus fora de perigo, só que ainda tenho muita dor e sofrimento, uma coisa que somente Deus para me confortar”.

Pediu que passássemos uma mensagem aos que torcem por ela, “eu peço a todos que orem por mim, estou precisando muito de oração, não gostaria que ninguém estivesse passando por isso, gostaria também que as pessoas se sensibilizassem com o perigo e não fizessem o que fiz”.

“Foi um acidente, mas poderiam pedir mais recursos para o governo para fazerem um local melhor para as pessoas passarem pelo túnel, só que hoje passar pelo túnel é perigoso. Eu não passei por medo, ali tem muitos maconheiros e eu fui passar por baixo dos vagões, mas não deu tempo” concluiu em prantos.

A filha Débora pede ajuda para Ivonete

Preocupada com o momento da alta de Ivonete, sua filha Débora já busca ajuda para algumas necessidades da mãe para se adaptar em casa, uma cadeira de banho e outra cadeira de rodas.

A filha diz que no começo foi mais complicado aceitar a situação da mãe, “agora vendo ela fora de perigo já ficamos um pouco mais aliviados, considerando o ocorrido foi um milagre ela estar viva, e nesse momento é o que importa, temos recebido muito apoio das pessoas que se oferecem para ajudar quando minha mãe sair do hospital” finalizou a jovem.

(correiosantafe)

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