Ontem (17) foi celebrado o Dia Nacional da Vacinação, data que reforça a importância das vacinas para a proteção individual e coletiva contra uma série de doenças infecciosas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as vacinas salvaram cerca de 150 milhões de vidas nos últimos 50 anos, consolidando-se como uma das intervenções de saúde pública mais eficazes e economicamente viáveis.
Segundo o Ministério da Saúde, neste mês foram disponibilizadas mais de 6,8 milhões de doses para a campanha de imunização, com o objetivo de proteger crianças e adolescentes até 15 anos. A coordenadora médica da Afya Contagem, Dra Cinthya Miura, explica que manter o cartão de vacinação atualizado em todas as fases da vida é fundamental, pois a imunidade pode diminuir com o tempo, exigindo reforços. “Além disso, novas vacinas são incorporadas ao calendário nacional para ampliar a proteção. Adultos, idosos e grupos específicos, como gestantes e profissionais de saúde, também precisam estar protegidos para evitar doenças graves e proteger quem está ao seu redor”.
Em 2025, a OMS realizou um alerta para o aumento nos casos de doenças preveníveis e erradicadas por vacinas. A Bolívia, por exemplo, enfrenta um surto significativo de sarampo em 2025, o que levou o país a declarar Emergência Sanitária Nacional em junho. Até meados de agosto, já haviam sido confirmados mais de 237 casos no país. A situação acendeu um alerta nos países vizinhos, como o Brasil, que intensificou a vacinação nas regiões de fronteira (Mato Grosso e Acre) após registrar casos importados relacionados a viagens à Bolívia. Em resposta à crise, o Brasil chegou a doar 600 mil doses da vacina contra sarampo para a Bolívia, a fim de ajudar a controlar a rápida propagação da doença.
Além do envio das vacinas, o ministério também repassou R$ 150 milhões para que as gestões locais de saúde pudessem organizar as ações de vacinação em seus territórios. “A imunidade de rebanho ocorre quando grande parte da população está imunizada, principalmente por meio da vacinação, o que dificulta a circulação do agente infeccioso. Pessoas imunizadas funcionam como barreiras, protegendo também quem não pode se vacinar, como bebês e imunossuprimidos. A taxa necessária varia por doença, como 95% para sarampo e 90% para poliomielite. Quando a cobertura vacinal cai, essa proteção coletiva se perde, facilitando surtos e o retorno de doenças já controladas”, complementa a médica da Afya Contagem.
Vacinação infantil no BrasilEntre 2022 e 2024, o Brasil avançou na proteção de crianças menores de 2 anos. A vacinação contra a poliomielite cresceu 17% no período, enquanto a da tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) aumentou quase 40%. A vacina Penta, que protege contra cinco doenças em uma só aplicação, também registrou crescimento expressivo, de 17%.
A infectologista da Afya São João Del Rei, Dra Janaína Teixeira, esclarece que a vacinação na infância é de fundamental importância, especialmente nos primeiros meses de vida, porque o sistema imunológico dos bebês ainda está em desenvolvimento. “Até cerca dos seis meses de idade, os recém-nascidos não possuem uma resposta imune plenamente madura e, por isso, estão mais vulneráveis a infecções. As vacinas atuam justamente nesse momento crítico, ajudando o organismo da criança a se preparar para reconhecer e combater diversos agentes infecciosos, como vírus e bactérias, de forma segura e eficaz.”
A especialista ainda ressalta que as crianças, especialmente aquelas que frequentam creches ou têm contato frequente com outras, estão mais expostas a ambientes com alta circulação de agentes patogênicos. “Isso aumenta o risco de contrair e transmitir doenças. Portanto, vacinar na infância não só protege a criança individualmente, como também contribui para a proteção coletiva, prevenindo surtos e reduzindo a circulação de doenças graves na comunidade. É uma estratégia essencial de saúde pública que garante às crianças um começo de vida mais saudável e seguro”, conclui a infectologista.
Sobre a AfyaA Afya, maior hub de educação e tecnologia para a prática médica no Brasil, reúne 38 Instituições de Ensino Superior em todas as regiões do país, 33 delas com cursos de medicina e 25 unidades promovendo pós-graduação e educação continuada em áreas médicas e de saúde. São 3.653 vagas de medicina autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC), com mais de 23 mil alunos formados nos últimos 25 anos. Pioneira em práticas digitais para aprendizagem contínua e suporte ao exercício da medicina, 1 a cada 3 médicos e estudantes de medicina no país utiliza ao menos uma solução digital do portfólio, como Afya Whitebook, Afya iClinic e Afya Papers. Primeira empresa de educação médica a abrir capital na Nasdaq em 2019, a Afya recebeu prêmios do jornal Valor Econômico, incluindo "Valor Inovação" (2023) como a mais inovadora do Brasil, e "Valor 1000" (2021, 2023 e 2024) como a melhor empresa de educação. Virgílio Gibbon, CEO da Afya, foi reconhecido como o melhor CEO na área de Educação pelo prêmio "Executivo de Valor" (2023). Em 2024, a empresa passou a integrar o programa “Liderança com ImPacto”, do pacto Global da ONU no Brasil, como porta-voz da ODS 3 - Saúde e Bem-Estar. Mais informações em
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