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Piloto de avião é condenado a 18 anos de cadeia por tráfico na região

Piloto de avião é condenado a 18 anos de cadeia por tráfico na região

Publicado em: 17 de maio de 2013 às 06:27

A Justiça Federal condenou o piloto Aderval Guimarães da Silveira, de Santa Fé do Sul, a 18 anos de prisão, em regime fechado, por tráfico e associação ao tráfico internacional. Em agosto de 2010, ele foi flagrado em Mato Grosso do Sul com 252 quilos de cocaína escondidos na fuselagem do avião. A droga seria deixada em pista clandestina no meio de canaviais da região de Rio Preto. O grupo de Aderval mantinha uma casa no Belvedere, condomínio fechado de classe média de Rio Preto, como quartel-general. O imóvel foi alugado pelo piloto e por Marco Antonio Lourenço Plaza, o Marquinho, de Corumbá (MS). Era lá que a dupla costumava se reunir com Antonio de Souza, o Toninho, que cuidava da logística das viagens de avião até a região de Santa Cruz de la Sierra, onde compravam cocaína dos irmãos bolivianos Ronald e Marvin Escalante Lozano. A aeronave pilotada por Aderval, um Minuano da Embraer, descia em pistas de pouso clandestinas, no meio de canaviais, no leste de Mato Grosso do Sul e na região de Rio Preto. O passo seguinte, segundo a PF, seria levar a droga de caminhão para São Paulo, de onde era remetida para o exterior por outro núcleo do esquema, comandado pelo advogado Massao Ribeiro Matuda, de Pereira Barreto. O esquema foi investigado pela Polícia Federal na Operação Deserto. Em agosto de 2010, o grupo planejava trazer um avião abarrotado com 270 quilos de pasta de cocaína até um canavial da região de Rio Preto - o município não é revelado nas escutas da PF. A pista, no meio de um canavial, foi escolhida cuidadosamente pelo bando, que chega a temer a presença de cortadores de cana nas proximidades. “Muita máquina, muita gente. Não tem como fazer”, diz Toninho. O empecilho dos cortadores e da falta de piloto aparentemente foi logo resolvido, porque Marvin veio a Rio Preto supervisionar os preparativos do voo até a Bolívia. Aderval aceitou a empreitada, e no dia 28 de agosto ele e Plaza embarcaram no avião comprado pelos bolivianos no aeroporto de Penápolis. Seguiram até Campina Verde, no Triângulo Mineiro, e de lá para a Bolívia, com escala para reabastecimento em Coxim (MS). No dia seguinte, um domingo, retornaram para o Brasil, com nova parada prevista para Coxim. Foi quando a PF abordou o avião, e encontrou 252 quilos de cocaína escondidos na fuselagem. Aderval, que já era procurado pela Justiça Federal do Rio de Janeiro por tráfico internacional, e Plaza foram presos em flagrante. Plaza também foi condenado a 13 anos de reclusão, por tráfico e associação. Pelos mesmos crimes, Antonio de Souza recebeu pena de 14 anos e oito meses de prisão. Aderval está detido na Penitenciária Federal de Segurança Máxima da capital sul-mato-grossense. Os advogados dos três disseram que já interpuseram recurso ao Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região. Os processos contra os irmãos colombianos, foragidos, ainda não foi julgado. (Allan de Abreu – Diário da Região)
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