O ser humano é um amontoado de células regidas por um DNA. Esse código é quem diz se temos cabelo castanho ou loiro, se o olho é verde ou azul ou se somoshomensou mulheres. Mas nada disso indica quem somos ou como pensamos. Como disse o psicólogo alemão Hans Jürgen Eysenck, “o homem é um organismo tanto biológico quanto social”. Nascer de uma forma diferente da que pensa pode fazer com que a vida perca o sentido, seja uma prisão.
E foi para fugir dos grilhões morais e psicológicos que a jovem Raphaella Batista de Freitas, 23 anos, de Andradina (a 112 km de Araçatuba), foi à Justiça para deixar de ser Rodolfo. Nesta semana, ela conseguiu a readequação de seu nome e adotou a sua persona feminina.
“O caso surgiu depois de um concurso de beleza. Apremiaçãoera justamente a readequação de sexo. Como não venci, voltei triste, chateada. Mas surgiu o meu advogado e ele contribuiu pra todo esse sonho. Me disse que poderia mudar os documentos mesmo sem fazer mudança de sexo. E era tudo o que eu queria”, conta.
Vídeo
http://votuporangatudo.com.br/videos/mudanca-de-nome (
MÁRCIO BRACIOLI E RONI WILLER - Folha da Região)