Com o intuito de se posicionar contra o fechamento da Agência Regional do Trabalho, em Votuporanga, por iniciativa da presidente do Sincomerciários, Lia Marques, dirigentes e representantes sindicais de diversas categorias reuniram-se, na manhã desta terça-feira, 06 de fevereiro. O encontro bastante proveitoso alinhou e definiu estratégias no sentido de que de mãos dadas os trabalhadores possam evitar esse retrocesso que culmina em cada vez mais perda de direitos, uma vez que a transferência das atribuições locais para São José do Rio Preto, dificultaria o acesso à serviços e até mesmo orientações antes prestados a trabalhadores e empresas de forma mais acessível. A agência Regional do Trabalho de Votuporanga foi criada em 2011, pelo então Ministro do Trabalho, Carlos Lupi e tem como diretor, Domingos Rodrigues. Entre as principais ações realizadas na agência local constam: orientações trabalhistas, rescisões contratuais, emissão de primeira e segunda vias de Carteira de Trabalho, solicitação de fiscalizações, análise de contratos de trabalho e convênios, registro de livro de inspeção e seguro desemprego. De acordo com Domingos, com a extinção do Ministério do Trabalho, na atual gestão federal, as atividades da pasta foram distribuídas entre os ministérios da Justiça, da Economia e da Cidadania. E com estas mudanças, muitas cidades terão seus escritórios fechados, sendo que o de Votuporanga foi um dos notificados. Ainda segundo o diretor, vários municípios serão atingidos com essa perda, já que a abrangência da unidade local ia de Santa Fé do Sul até Tanabi. Para evitar que o fechamento ocorra, os representantes dos sindicatos (Sincomerciários, Trabalhadores Rurais, Metalurgicos, Hoteleiros, Empregados domésticos, Servidores Públicos Municipais, Moveleiros e Bancários), uniram forças para reivindicar junto aos órgão competentes, por meio da força política do prefeito João Dado, do Deputado Federal, Luiz Carlos Motta e do Senador, Major Olimpio, além de solicitar apoio a outras lideranças ligadas aos Ministérios responsáveis pelo pedido de fechamento. “Não podemos ficar de braços cruzados diante de um retrocesso deste. Estamos atentos e vamos usar toda a nossa energia para que as nossas conquistas não sejam tiradas de nós, trabalhadores.”, finalizou, Lia Marques.