Na tarde desta quinta feira (23/06) a DISE (Delegacia de Investigação Sobre Entorpecentes) prendeu uma quadrilha que desviava materiais e produtos hospitalares da Prefeitura Municipal de Fernandópolis.
De acordo com o que foi apurada a investigação teve inicio a partir de suspeita de trafico de drogas, após obter o mandato de busca e apreensão os policiais foram até as residências de dois casais localizados no JD Santa Barbara, onde K.T.A de 34 e sua amasiada N.R.A de 29 anos funcionária concursada da prefeitura de Fernandópolis e estagiária no almoxarifado residiam e encontraram várias caixas contendo produtos destinados a Saúde publica do município, após cumprir esse mandato foram até a residência do casal A.S.R de 42 anos e T.C.C de 21 anos onde encontraram mais caixas, os suspeitos receberam voz de prisão nos artigos 312 Peculato e 288 associação/organização criminosa ( formação de quadrilha).
No total foram encontrados produtos suficientes para encher o bagageiro de duas caminhonetes da DISE, foram encontrados:
24 caixas de luvas cirúrgicas, 1 simulacro de pistola (replica de arma), caixas de copos plásticos, taser (arma de choque), aparelho de laringoscópio, 3 caixas de agulhas, 2 caixas térmicas, 1 balança digital, 5 aparelho de aferir pressão, 12 caixas de bandagem surepress, 4 caixa de aquacel extra, 4 caixas de curativo estéreos, 36 caixas de Compressa GazeHidrófilacontendo 500 unidades cada, 2 caixa de papel crepado para esterilização contendo 500 unidades cada, 7 caixas de pomada SAF-GEL, 3 caixas de seringas de vários tamanhos e um rádio comunicador tipo HT.
Todos os produtos continham uma etiqueta de identificação onde constava o nome da empresa vendedora dos produtos e a Prefeitura Municipal de Fernandópolis como destinatário.
O delegado da DISE solicitou a Prefeitura que fizesse um levantamento para saber se mais produtos haviam desaparecido do almoxarifado, e a prefeitura ainda de forma informal disse que os produtos eram pertencentes a municipalidade.
O prejuízo foi calculado em mais de R$200 mil reais e a investigação continua.
Os suspeitos não quiseram falar como obtiveram e nem para onde levariam os produtos.
(noticiasnoroeste)