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CHOCOLATE DO BEM: ajuda a emagrecer

Batizado de Alfa-Cacsil, o bombom é um nutracêutico

Publicado em: 09 de dezembro de 2017 às 09:38

CHOCOLATE DO BEM: ajuda a emagrecer
Quem faz dieta e gosta de doces geralmente sofre ao excluir os confeitos do cardápio diário. Uma receita criada por estudantes da região promete não só permitir o consumo de chocolate por pessoas que buscam controlar o peso, como colaborar na redução das medidas. Catorze alunas do curso de farmácia do Unisalesiano (Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium) desenvolveram um bombom que ajuda no emagrecimento.

O grupo levou aproximadamente 40 dias para finalizar o trabalho, período em que realizaram uma série de testes para chegar ao sabor e consistência ideais. Batizado de Alfa-Cacsil, o bombom é um nutracêutico — como são chamados alimentos com ação específica, segundo a professora da disciplina de estágio em alimentos, Andréa Fontes Garcia. “As estudantes utilizaram um chocolate com 71% de cacau, que tem quantidade menor de lipídios (gorduras) e açúcar, e também usaram dois princípios ativos que ajudam no emagrecimento.”

Um dos elementos da composição é o morosil (marca registrada), extraído de laranjas vermelhas cultivadas no mediterrâneo. O outro é a cactínea (também marca registrada), termogênico natural presente em cactos. Ambos possuem comprovação científica quanto a redução da massa de gordura corpórea. Combinados, os princípios ativos possuem um efeito antioxidante e diurético. “O bombom desintoxica e tem uma ação que faz com que o corpo desinche.” A ideia de produzir um bombom que auxilia no emagrecimento foi da estudante do último ano, Pricila Bego, 34 anos. Porém, ela destaca que toda a sala abraçou o projeto de imediato e que o desenvolvimento da receita foi coletivo.

PAIXÃO
Ela conta que, por ser apaixonada por nutracêuticos (disciplina que mistura nutrição e farmacêutica), fez pesquisas por meio das quais percebeu que o morosil é um princípio ativo que está em alta entre quem busca o emagrecimento, com importante ação sobre a gordura abdominal. “Normalmente, ele é consumido encapsulado. Nós estudamos como poderíamos adaptar uma receita para usarmos ele em um bombom”. Já a cactínea, outra substância escolhida pelas estudantes, possui propriedades termogênicas naturais e ação diurética, segundo Pricila.De acordo com a ela, durante os estudos das alunas elas não encontraram outra receita de bombom que combinasse os ingredientes usados por elas. Como resultado da formulação, o chocolate ganhou uma tonalidade mais avermelhada (devido ao morosil) e um sabor levemente cítrico. O grupo testou diferentes receitas e temperaturas para não desnaturar os princípios ativos e, assim, manter o efeito desejado.

CONSUMO
Pricila relata que o ideal seria comer um bombom por dia em um horário distante das principais refeições. A ação começa a se tornar perceptível com o consumo diário aproximadamente após 30 dias, aliado a exercícios. “O bombom é indicado para todos os perfis, pode ser consumido para quem está dieta, quem está de TPM e fica com vontade de comer chocolate, mas não quer exagerar”, diz Pricila. As calorias do produto são em média 70% menores que o valor calórico de um bombom convencional.

A estudante destaca que o chocolate utilizado na confecção do bombom também não contém lactose. O produto desenvolvido pelas alunas também não tem glúten, gordura trans, soja, adoçantes ou corantes artificiais, além de ser vegano, ou seja, não ter origem animal. O produto foi apresentado na quinta-feira (7) ao público da instituição. Como o trabalho que resultou no bombom é acadêmico, as estudantes responsáveis pela receita ainda não decidiram se irão comercializar o produto, ou como o fariam.



(Rafaela Tavares – Folha da Região)

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