Polícia Federal pediu a prorrogação das prisões dos quatro suspeitos de desviar mais de R$ 5 milhões da prefeitura de Jales (SP), que foram presos durante a Operação Farra do Tesouro. A diretora financeira é suspeita de pagar contas pessoais e das empresas do marido com dinheiro público.
A PF pediu a prorrogação por mais cinco dias da prisão temporária de Simone Carpi Brandt e do marido dela, Marlon Brandt, irmã e cunhado da diretora financeira Érica Cristina Carpi de Oliveira. A PF pediu para a Justiça a prisão preventiva de Érica e do marido dela, Roberto Santos Oliveira.
Nesta quinta-feira (2), uma funcionária da prefeitura de Jales que trabalhava no mesmo setor da diretora financeira prestou depoimento na Polícia Federal. A PF também pediu novos documentos para a prefeitura, como o balanço do setor de pagamentos dos últimos 12 anos, tempo em que Érica ficou no cargo e bloqueou mais contas da acusada.
Advogados de defesa dos suspeitos disseram que vão ter acesso ao inquérito e só depois vão se pronunciar sobre o caso.
A prefeitura exonerou a secretária de Saúde, Maria Aparecida Martins, e a diretora financeira, Érica Cristina Carpi Oliveira, após elas serem presas pela PF. Além das duas, foram presos o marido de Érica, Roberto Santos Oliveira, a irmã Simone Carpi Brandt e o cunhado dela, Marlon Brandt.
Após prestar esclarecimentos, a Justiça revogou a prisão de Maria Aparecida, que alegou ser negligente ao assinar cheques em branco e deixá-los sob os cuidados da tesoureira.
(TVTEM/G1)