Embarcaram neste sábado, Os 36 voluntários de Jales embarcaram neste sábado (5) com destino pra Amazônia, com a primeira edição da Missão UNIVIDA em reservas indígenas daquele estado.
A UNIVIDA (Associação Humanitária Universitários em Defesa da Vida) da Diocese de Jales, realiza desde 2012 missões humanitárias nas aldeias indígenas de Dourados-MS, levando jovens universitários e profissionais a praticar seus dons e talentos com amor e atenção aos mais necessitados. Desta vez ás missões se ampliarão para a Amazônia, visando levar atendimento aos ribeirinhos e indígenas, locados na região próxima à Manaus-AM.
O Padre Eduardo Lima é o Fundador e responsável pelas Missões UNIVIDA. Na Diocese de Jales é o Assessor Diocesano da Pastoral Universitária, na qual desenvolve diversos trabalhos com os jovens universitários das instituições de ensino parceiras da Missão.
“A Amazônia sempre foi o desafio da UNIVIDA. É chegar muito além da nossa própria fronteira, território que se iniciou em Santa Fé do Sul, expandiu-se para localidades da Diocese de Jales, levou-nos até a Reserva Indígena de Dourados/MS e nos preparou para este grande deslocamento. Será um desafio, levar 36 voluntários além do que já conhecemos. Mas este é o objetivo, desafiarmo-nos sempre, na busca do outro. ”afirmou o padre.
Segundo o Padre Eduardo, o processo de seleção foi moroso, em função do elevado número de inscritos, muito superior às vagas oferecidas. Para esta primeira missão na Amazônia 35 voluntários, entre eles universitários e profissionais que já participaram de outras missões UNIVIDA, foram selecionados e vivenciarão a missão durante 10 dias, do dia cinco até o dia 15 de janeiro de 2019.
“Para nós é um momento muito especial, estamos nesta expectativa com ansiedade imaginando que esse processo de humanização que acontece a quase dez anos em Dourados (MS) com nossos irmãos indígenas, agora se estende para outras terras, vamos desbravar outros lugares e a Amazônia para nos tem um sentido todo especial, não falamos somente de ações culturais, mas de um povo que tem um grito sufocado por liberdade, por justiça e igualdade, mas também um povo que está muitas vezes esquecido e nos daremos voz a este povo, somos um grito da Amazônia para muitos lugares do nosso país”, concluiu o padre.
(Com Rádio Assunção)