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CHAVEIRO TEM COLEÇÃO COM MAIS DE 2 MIL LATINHAS DE VÁRIOS PAÍSES

Morador de Monte Aprazível já rejeitou boa grana na coleção particular

Publicado em: 07 de março de 2019 às 19:18

CHAVEIRO TEM COLEÇÃO COM MAIS DE 2 MIL LATINHAS DE VÁRIOS PAÍSES
José Donizeti Finoti é um chaveiro que gosta de colecionar latinhas de cerveja e de refrigerante. Ele coleciona as latas desde 1984 e possui latas de varias partes do mundo como Alemanha, França, Inglaterra, Estados Unidos e do Japão. Ele possui 2 mil latinhas e latões, como a japonesa Saporo.

Donizeti começou a colecionar latinhas, quando durante uma visita a um irmão ganhou uma latinha de cerveja da Kaiser, dourada. A lata chamou a atenção do chaveiro que resolveu guardá-la. A partir de então ele conta que começou a prestar atenção nas latas. “Virou quase um vício. Quando eu entrava no supermercado a primeira seção que eu ia era a de latas de cerveja e refrigerante. Comecei também a frequentar uma importadora que toda semana trazia latas novas e assim fui adquirindo latas de diversos países”.

Entre as latas de Donizeti estão de cerveja nacional, importada, regional, artesanal, cerveja e refrigerante antigo e atual. Ele tem até latas comemorativas como todas as latas do rodeio de Barretos. Entre as que ele considera mais raras das nacionais estão a de cerjeva Malte 90, do refrigerante Crush, Merinda, Grapete e Gini, entre as importadas latas que vieram da Alemanha, França, Inglaterra, Estados Unidos e Japão.

É quase um museu de cerveja e refrigerante que Donizeti mantém em sua oficina, em um sistema de prateleiras que ele mesmo construiu. Mil e cem latinhas estão expostas em duas prateleiras de 3 metros de altura por 4 metros de cumprimento e mais mil estão ensacadas aguardando que o chaveiro confeccione mais dois suportes.

A maior parte das latas são compradas, “algumas eu ganho de amigos, mas são minoria”. Ele as adquire em supermercados e importadoras e estima que desde que começou a coleção em 1984 já tenha gasto cerca de R$ 10 mil. Ele já recebeu uma proposta para vender a coleção, “mas nem chegamos a falar de preço porque eu não vendo”, afirma.

Todas as latas estão vazias. Donizeti conta que as compra, toma o líquido e depois as enche com areia para que fiquem pesadas. Ele diz que tem latas de 220 mililitros, de 350 mililitros, considerada a mais comum, de 473 mililitros, de 550 mililitros, as chamada latão, mas latão mesmo são as japonesas de 1 litros e de até dois litros que ele possui.

Ele considera a mais bonita, a que deu origem à coleção, “a dourada da Kaiser, que me chamou a atenção a ponto de me transformar em um colecionador”. Dentre todas, ele considera a mais rara a lata da Malte 90, “porque foi produzida durante pouco tempo e muita gente não conhece” e dentre as importadas a japonesa Saporo.

Donizeti diz conhecer algumas pessoas que começam a colecionar, mas depois abandonam a coleção. Em Monte Aprazível ele conheceu um rapaz que colecionava e se desfez das latas. Em Jundiaí, onde morava quando começou a colecionar as latas, ele conhece um colecionador, mas afirma nunca ter trocados latas com ele. “A maioria foi comprada mesmo e com recursos próprios”. Ele conta também que sabe de um colecionador no Rio Grande do Sul que tem cerca de 8 mil latas, “mas não tive o prazer de conhecê-lo pessoalmente”.

Recentemente, Donizeti ganhou um reforço na coleção. Seu filho Dalan também pegou gosto pelo hobbye e passou a ajudar o pai na garimpagem de latas.



(Rita Galo - Voz Regional)
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