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Enfermeiros de Votuporanga fazem capacitação de DST/Aids

Treinamento abordou novas técnicas de tratamento e cuidados na área

Publicado em: 14 de julho de 2016 às 12:01

Enfermeiros de Votuporanga fazem capacitação de DST/Aids
A Vigilância Epidemiológica e o SAE (Serviço de Atendimento Especializado) DST/Aids da Secretaria Municipal de Saúde reuniram, nesta semana, enfermeiros responsáveis técnicos das unidades de saúde e pronto-atendimentos para uma capacitação sobre “Acidentes ocupacionais com exposição à material biológico e violência sexual”.

Durante o treinamento, foram abordados novos fluxos de atendimento estabelecidos pelo Ministério da Saúde para profissionais e pacientes que foram sujeitados a essas situações. A profilaxia pós-exposição (PEP) do HIV já está valendo na rede pública de saúde, integrando os três tipos de PEP- acidente ocupacional, violência sexual e relação sexual consentida. Isso significa que o intervalo entre os exames foram alterados, o tratamento simplificado, democratizando o acesso dos pacientes aos serviços de saúde, assim como o procedimento na hora do atendimento.

A enfermeira responsável pela Vigilância Epidemiológica, Danúbia Franco, explica que o protocolo unifica a profilaxia em um esquema único de medicamentos. “Portanto, não será preciso um especialista em Aids para dispensar a medicação. Além de otimizar o acesso à população de forma geral, facilita os procedimentos para os profissionais de saúde”.

As novas diretrizes recomendam que os medicamentos utilizados para o tratamento sejam ministrados até 72 horas após a exposição ao vírus. O ideal é que seu uso seja feito nas primeiras duas horas. Ao todo, são 28 dias consecutivos de uso dos quatro medicamentos antirretrovirais previstos no novo protocolo (tenofovir + lamivudina + atazanavir + ritonavir)”.

Acidente ocupacional

Os acidentes com exposição à material biológico entre profissionais da saúde têm mostrado um risco de transmissão de Hepatite B e C através de acidentes com agulhas e HIV em acidentes perfurocortantes e através do contato com o sangue.

Os resíduos perfurocortantes são a principal fonte de riscos, tanto de acidentes físicos quanto de doenças infecciosas. Esses instrumentos possuem cantos, bordas, pontos ou protuberâncias rígidas, capazes de cortar ou perfurar, dentre eles: bisturis, agulhas, ampolas de vidro, lâminas e outros objetos provenientes de serviços de saúde.

Além do respeito às normas de biossegurança, a vacina contra a hepatite B ainda é a melhor prevenção para as exposições ocupacionais. Por isso, é importante que profissionais de saúde, policiais, bombeiros, manicures, pedicures e outros profissionais que tenham contato com sangue estejam sempre com o esquema vacinal atualizado.

A vacinação para o vírus da hepatite B possui três fases e recomenda-se, após ter tomado as doses, que o grupo realize o teste sorológico que irá confirmar a imunidade para hepatite B.A vacina é disponibilizada gratuitamente em todas as unidades de saúde à população interessada.



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