Alegria e muita emoção. A hora de dar à luz é um dos momentos mais importantes na vida de uma mulher que sonha com a maternidade. E a Santa Casa de Votuporanga tem a honra de tratar com carinho e cuidado mamães e bebês, fazendo parte da história de milhares de famílias.
Somente no ano passado, foram realizados 1.737 nascimentos no Hospital, evidenciando o serviço que já é consolidado em toda região Noroeste paulista. No período, foram 1.513 cesarianas e 225 partos normais.
Vidas que vieram ao mundo com toda a estrutura de qualidade da Santa Casa. Na Maternidade do Sistema Único de Saúde (SUS), são 14 leitos e leitos disponíveis na Ala José Delgado (convênios e particulares). O Hospital tem o quarto PPP (Pré-parto, parto e pós-parto), específico para parto normal humanizado. Com todo suporte de Centro Cirúrgico, oferece todas as condições para o nascimento do bebê.
Para maior segurança, a Instituição conta também com Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal que atende todo tipo de complexidade de recém-nascidos prematuros ou pacientes que necessitem de cuidados especiais.
A assistência é o reflexo deaparelhos de última geração, protocolos atualizados e um conjunto que visa à humanização no acolhimento às famílias.Em 2021, foram 137 atendimentos na UTI Neonatal,garantindo qualidade de vida e saúde destes pequenos.
Profissionais altamente qualificadosAliado à estrutura, a Instituição possui uma equipe multidisciplinar para atender as grávidas, para assisti-las em todos os aspectos clínicos e psicológicos. Esses profissionais passam por capacitações frequentemente, sendo inclusive qualificados pelo Programa São Paulo pela Primeiríssima infância.
E foi toda essa dedicação da equipe que surgiu o projeto “Árvore da Vida”, presenteando as mamães com uma linda recordação. A Maternidade do Hospital implementou o registro da placenta, com o objetivo de humanizar ainda mais a assistência integrada no parto normal. A ação recorda o dia especial do nascimento, com um breve relato e algumas palavras de carinho.
A enfermeira Renata Rálio Marques Araújo explicou o processo. “Após a revisão da placenta, é preparada a parte interna onde era alocado o bebê, com tinta guache e carimbada no papel. Como a imagem é idêntica a uma árvore, denominamos o projeto de “Árvore da Vida””, ressaltou.
Na recordação, são anotadas informações como nome dos pais, dados do recém-nascido e os profissionais envolvidos. Com a finalização, a arte segue para secagem e é entregue no mesmo dia para a mãe.
Ao olhar para a “Árvore da Vida” do seu pequeno Théo Sobrinho Paraizo, Janaina Jesus Sobrinho sorri. Nunca um desenho representou tanto. Théo veio ao mundo no dia 25 de abril, com 3,275 quilos e 46 centímetros, com ajuda da médica Dra. Morisa Martins Leão Carvalho e a residente Dra. Letícia Santos Borges.
Dados que fizeram parte de sua Árvore. “Achei uma iniciativa importante, pois contém todas as informações de quem fez parte desse momento tão especial e única”, contou a moradora de Votuporanga.
O enfermeiro obstetra e responsável pela Maternidade, Rodrigo Ribeiro, enfatizou a reação das pacientes. “As impressões da placenta permitem às mães, ter esta memória em sua forma física e compartilha-la com seus filhos futuramente. Elas ficam emocionadas com a consagração do parto e nascimento, daquele bebê tão esperado, onde se termina um processo e inicia um novo ciclo”, disse.
O provedor da Santa Casa, Dr. Roberto Biazi, ressaltou toda a estrutura do Hospital. “A Maternidade é referência para o município e região, com toda a estrutura necessária para assistência da mamãe e bebê, inclusive com suporte de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal. Cada nascimento é motivo de muito orgulho e reforça a nossa responsabilidade com a comunidade”, frisou.
Ele também parabenizou os profissionais pela atuação, incluindo o projeto “Árvore da Vida”. “Nossa Instituição tem, em seu DNA, a humanização dos atendimentos. Ficamos muito felizes por essa ação que valoriza o nascimento e os laços entre mãe e filho. São iniciativas assim que demonstram a dedicação e a preocupação de nossas equipes com os pacientes”, finalizou.