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Dicas de prevenção do câncer de mama para policiais militares

Parceria do Hospital de Base com 17° Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPMI)

Publicado em: 25 de outubro de 2022 às 09:08

Dicas de prevenção do câncer de mama para policiais militares
A Hospital de Base, em parceria com a Polícia Militar, realizou uma palestra de orientação e conscientização sobre o câncer de mama no 17° Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPMI), em São José Rio Preto/SP. O evento realizado na manhã desta segunda-feira, dia 24, contou com a presença de 50 policiais femininas de diversas unidades da região.

“A Funfarme tem um papel muito importante em nossa sociedade que é acolher aqueles que precisam de cuidados, quanto também levar informações sobre prevenção a população. Por isso, estamos aqui para conscientizar as mulheres da Polícia Militar sobre o câncer de mama. Falar sobre a importância dos exames preventivos e orientação para casos suspeitos”, explica o ginecologista e mastologista, Dr. José Luis Esteves Francisco.

“E é importante destacar que este trabalho não termina aqui. A informação aqui recebida será repassada pelas policiais para amigas, colegas de trabalho e familiares. E isso é muito importante. As informações chegaram a diversos locais”, complementa o mastologista.

O tenente coronel do 17° Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPMI), Paulo Sérgio Martins, também ressaltou a importância da prevenção. “Este tipo de palestra é primordial para trazer o conhecimento às mulheres dos nossos batalhões. Falar sobre a prevenção e importância dos exames precoce é fundamental. Sabemos que, quanto mais cedo o tumor foi diagnosticado, maior é a chance de cura”, afirma.

“Além da prevenção, é importante também falar sobre os tratamentos. Tenho dois casos na minha família. Minha esposa e minha mãe foram diagnosticadas com câncer de mama. Quando você recebe o diagnostico, no primeiro momento a sensação é de morte imediata, que vai perder aquela pessoa. E não é bem assim, existe hoje todo um tratamento, a medicina está bastante avançada”, relata o tenente coronel.

A subtenente da PM, Eliamar Faria dos Santos, de Fernandópolis, já realizou a mamografia neste ano. “Eu faço exames de rotina anualmente, pois é uma solicitação da nossa instituição. Então este ano já realizei meu exame preventivo e não tenho casos na família. E palestras como esta, organizadas pela PM e o HB é de extrema importância, pois sempre levam informações que nem todos têm ou também é a possibilidade de tirar dúvidas. Sem dúvidas, um grande trabalho”, afirma.



A informação ainda é a maior aliada na prevenção e no tratamento ao câncer de mama. “Estudos mostram que houve um aumento na incidência do câncer de mama nos últimos anos, mas não houve alterações na incidência de morte. Isto significa que as mulheres estão buscando tratamento mais cedo, ou seja, com maiores chances de cura. Por isso sempre reforçamos, façam o autoexame e, mulheres com mais de 40 anos, façam a mamografia. Pois diagnósticos precoces tentem a ter um tratamento menos agressivo. Também é importante ressaltar que, no caso de câncer de mama na família, os exames preventivos devem acontecer antes mesmo dos 40 anos”, finaliza o ginecologista e mastologista, Dr. José Luis Esteves Francisco.

O câncer de mama

O câncer de mama é o tipo que mais acomete mulheres em todo o mundo, tanto em países em desenvolvimento quanto em países desenvolvidos. Cerca de 2,3 milhões de casos novos foram estimados para o ano de 2020 em todo o mundo, o que representa cerca de 24,5% de todos os tipos de neoplasias diagnosticadas nas mulheres. As taxas de incidência variam entre as diferentes regiões do planeta, com as maiores taxas nos países desenvolvidos.

Para o Brasil, foram estimados 66 mil novos casos de câncer de mama em 2022, com um risco estimado de 61,61 casos a cada 100 mil mulheres.

O câncer de mama também ocupa a primeira posição em mortalidade por câncer entre as mulheres no Brasil, com taxa de mortalidade ajustada por idade, pela população mundial, para 2019, de 14,23/100 mil. As maiores taxas de incidência e de mortalidade estão nas regiões Sul e Sudeste do Brasil.

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