Que tal começarmos 2023 com muita gratidão?! A Santa Casa de Votuporanga inicia o ano com relatos emocionantes de dois pacientes que necessitaram de atendimento e que superaram os desafios com muita força e determinação.
A família Gomes recorda com muita emoção de toda a assistência prestada ao mecânico Claudecir Donizete Gomes, de 62 anos. Ele sofreu um acidente de trabalho e precisou passar por três cirurgias de emergência.
Claudecir teve síndrome de Fournier e necessitou de cuidados intensivos. Com a atuação e dedicação do urologista Dr. Paulo Afonso da Silveira Filho, Claudecir ficou aproximadamente 70 dias internado. “Ele levou uma pancada e procurou atendimento com muita dor. Após avaliação do Dr. Paulo, ocorreu a primeira cirurgia. Porém, a infecção foi subindo para a barriga, chegando até perto do peito. O médico não garantiu a vida, mas disse que precisava tentar”, contou a esposa Cleide.
Ela disse que uma força-tarefa foi realizada no Hospital. “Agradeço imensamente cada um, não tinha vaga na UTI, mas vocês não desistiram, até encontrar leito. Ele ficou 13 dias intubado, sendo 20 dias de Unidade de Terapia Intensiva sem reação”, complementou.
No período em que esteve na Instituição, o trabalho do Grupo de Curativos foi fundamental. “As enfermeiras sempre passaram para avaliar o procedimento. Utilizaram todos os métodos e, mesmo após a alta, não nos abandonaram. O Dr. Paulo e a Santa Casa salvaram a vida do meu esposo, minha eterna gratidão”, destacou.
Írio Barbosa Junior tem 46 anos e se recupera de uma cirurgia. O comerciante passou por um procedimento no dia 15 de dezembro de 2022, com o médico Dr. Rafael Rodero e agora está de repouso.
O ano de 2021 foi de muita luta para Írio. Com falta de ar e tosse, ele precisou de internação no Hospital diagnosticado com COVID-19. Foram 20 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), além de outros na ala, totalizando 80 dias na Instituição. Além disso, foram 60 sessões de câmera hiperbárica em São José do Rio Preto, graças à intervenção da gerente de Enfermagem, Daisy Vitor.
Foi o início de um longo tratamento, que tem dado resultado. “Tivemos ótimas pessoas que passaram por nossa vida. Agradecemos muito as meninas do Grupo de Curativos, que sempre nos orientaram e a Daisy Vitor, que também foi muito importante durante esse processo”, disse a esposa Carla.
Os cumprimentos se estenderam também para os profissionais de Enfermagem do Pronto Socorro e ala, além dos médicos residentes Dr. Hara e a Ana Beatriz Zambon e os fisioterapeutas. “Ele perdeu todo o movimento do braço direito e é destro. Foi um momento muito difícil, inclusive emocionalmente. Mas Deus sempre colocou pessoas incríveis no nosso caminho e passamos por médicos e fisioterapeutas super atenciosos, não nos dando falsas possibilidades, mas esperanças de que o trabalho era duro mas teria retorno. Hoje, meu marido retomou o movimento do braço e estamos focados para que a funcionalidade da mão também volte”, complementou.
Relatos como esses trazem uma motivação ainda maior para os profissionais. “São dois casos que nos marcaram muito pela gravidade e, principalmente, pela união de esforços na recuperação destes pacientes. Vê-los cada dia melhor nos renova e nos dá motivos para trabalhar ainda mais”, enfatizou a gerente de Enfermagem.
O provedor da Santa Casa, Dr. Roberto Biazi, destacou a importância destes relatos. “Trabalhar na área da saúde requer muita resiliência e amor. É uma vocação mesmo, que envolve qualificação, empatia e, sobretudo, humanização. Estes depoimentos nos enchem de alegria e de força, de que estamos seguindo com nosso propósito de cuidar com o nosso melhor. Parabéns a todos os colaboradores e médicos, que buscam excelência na assistência. Vocês são heróis”, finalizou.